sexta-feira, 24 de julho de 2009

Runas - O maravilhoso Oráculo Viking


RUNAS
As Runas são símbolos alfabéticos pertencentes a uma escrita, cujos vestígios mais antigos datam aproximadamente do séc. II d.C. Futhark é o nome dado ao alfabeto das Runas, o qual é composto pela união de 25 signos. O nome é decorrente do termo gótico "runa", o qual significa sussurro e por derivação, coisa secreta ou mistério. Sobre sua origem há diversas hipóteses, nenhuma delas totalmente certa e comprovada. O primeiro a desvendar os segredos das Runas foi Odin.
As Runas foi uma das primeiras formas da arte de adivinhação e magia, ainda não admitida pela ciência. É um oráculo criado e usado pelos Vikings. Os chamados Xamãs (ou sacerdotes) bárbaros as usavam como ferramenta primordial.
As Runas, em toda a história, se caracterizaram como símbolos de conhecimento e de poder visando na sua utilização, informar aos homens planos da existência, suas polaridades - sombra e luz - caos e cosmos, assim como uma abordagem sobre o que se encontravam à sua volta - os acontecimentos.
Vinda de tão remota época, as Runas tomam parte de uma famosa divulgação, pois a partir do século V d.C., quando começaram as Grandes Invasões, vários países da Europa tomaram conhecimento não somente do Oráculo como de seu significado e de sua tradição. O significado das Runas foi aprimorado conforme o tempo. Na Idade Média, com a pressão da inquisição, elas foram duramente perseguidas, sendo consideradas trabalho de hereges. Assim como o Tarô e as cartas ciganas, elas freqüentavam lugares lúgubres e escuros nos quais essas práticas de adivinhação eram muito bem aceitas.
Além de serem signos de escrita, as Runas são também símbolos mágicos, cujos significados profundos eram apenas conhecidos por sacerdotes e sacerdotisas e transmitidos de pai para filhos. Com o impacto da civilização daqueles territórios e com o catolicismo, foi muito fácil impedir sua sobrevivência, forçando seu desaparecimento gradual.
Demorou muito tempo para que as Runas tomassem voz no mundo místico. Devido ao seu ensinamento, que era mais oral do que escrito (por isso não possuía leis escritas), sofreram um isolamento em seu estudo até meados do século XX. Talvez tenha sido um dos últimos que foram descobertos e analisados.

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